Nunca recebo comentários neste blog, mas quando recebo são duas críticas em um único post!
E quer saber? Isso me deixa muito, mas muito feliz, pois é assim que percebo o quão diferente são as pessoas, as suas ideologias, os seus costumes, etc.
Mas, peraí! O blog em termos gerais nasceu com o intuito de ser livre, pessoal e opinativo. É a minha opinião galera, mas agora vou explicar melhor porque não gostei da entrevista do Amarante.
Pra começar, todos sabem que o jornalismo bom, de qualidade, é muito difícil de encontrar nessa sociedade contemporânea, já se foram os tempos em que passeavam pelas redações dos jornais repórteres apaixonados, totalmente realizados com a profissão, movidos pela arte de escrever a verdade para o povo.
Porém, o jornalista enfrenta diariamente frustrações que o fazem desacreditar da profissão, frustrações que resultam em uma reportagem ruim, mal apurada, sem relevância. Por traz de tudo isso está a comercialização da noticia, o jogo de interesses, os anunciantes, e a luta contra o relógio, etc.
Portanto, o jornalista 1,99 do vídeo, tem o mesmo preparo (ou despreparo) que a grande maioria dos profissionais da área, e sofre das mesmas pressões que eles. Quem cobra isso, como o Amarante cobrou, não está enxergando o mundo em que vive! É claro que eu busco melhorar o jornalismo dos dias de hoje, mas não há como negar o presente. Provavelmente o Rodrigo Amarante devia estar entalado com isso na garganta e encontrou uma boa oportunidade pra botar tudo pra fora.
É evidente que eu me senti na pele do repórter, vesti a camisa e imaginei como seria ruim ser humilhado na frente dos colegas de profissão, por isso que eu ainda acredito que poderia ter pegado leve. Educado? É claro que ele foi, mas ele é inteligente o bastante para fazer ironias das boas.
“Nem sempre” significa o que? Quase sempre? Poxa, todo mundo se lembra da música, e eu não acho isso ruim, acho que o repórter também não, mas me pareceu que o ponto fraco dele tem alguma coisa com Anna ou com Júlia.