terça-feira, 31 de março de 2009

Adote um Gato [2]

Matéria pro Jornal Espelho Urbano.
Gente, quem puder ajudar é só entrar no http://www.adoteumgato.com.br/ . Eles fazem um trabalho sério e muito lindo, digno de quem tem um coração maravilho como o essas pessoas que voces vão conhecer no vídeo.

domingo, 29 de março de 2009

Não deixe o samba morrer

Tudo começou na faculdade, reunindo os amigos, tomando uma cerveja e fazendo uma roda de samba. Desde lá se passaram 25 anos, e os cinco amigos continuam fazendo sucesso com o grupo Bons Tempos, que já realizou 56 shows por todo o Brasil.

Mesmo com a popularidade dos grupos de pagode que fazem sucesso na grande mídia, o samba não perde o público que aprecia a música de raiz, os batuques do pandeiro que caracterizam a música brasileira. “Por uma questão de contingência de mercado o pagode está na mídia, já o bom senso não está na mídia”, disse Newton Gmurczyk, integrante da banda.

O samba em sua longa trajetória foi usado para contar histórias de amor, para falar de política, resistir contra a ditadura e denunciar a desigualdade social. O samba foi e é até hoje uma forma de manter a consciência das pessoas para o que acontece no mundo.

Segundo Newton, mesmo com tantos tipos de músicas que existem hoje em dia, tanto nacionais como internacionais, ainda existem pessoas que pagam para assistir a um bom show de samba e voltam para casa satisfeitos, a única coisa que o samba não tem é divulgação. “Talvez se todo mundo tivesse acesso à divulgação da sua obra, o público poderia desenvolver um gosto, um juízo estético”.

E bons shows também marcaram a história do grupo Bons Tempos. Os cinco amigos sempre tocaram em bares, mas com o passar dos anos, sentiram a necessidade de experimentar coisas novas, e agora, diferentemente de outras bandas, eles realizam shows temáticos com cenário, figurino, e cenas teatrais. Dentre os shows que fizeram mais sucesso, estão os temáticos de Ary Barroso e Chico Buarque. Eles ainda têm um projeto de realizar um show temático sobre Vinícius de Moraes e um CD comemorando os 25 anos de existência do grupo, com as músicas que mais marcaram a história de cada um.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

When cats take over the world

No meio da gritaria, um ronronron gostoso de se ouvir sempre me tranquiliza. É tanta fofura, é tanta beleza e carinho que meu coração grita de amor por vocês dois! Meus anjinhos: Chiquinha e Dinho.
Assistam este video feito por mim, são 3 miutos que deixarão o seu dia mais feliz.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Jornalismo Leviano[2]

Nunca recebo comentários neste blog, mas quando recebo são duas críticas em um único post!

E quer saber? Isso me deixa muito, mas muito feliz, pois é assim que percebo o quão diferente são as pessoas, as suas ideologias, os seus costumes, etc.

Mas, peraí! O blog em termos gerais nasceu com o intuito de ser livre, pessoal e opinativo. É a minha opinião galera, mas agora vou explicar melhor porque não gostei da entrevista do Amarante.

Pra começar, todos sabem que o jornalismo bom, de qualidade, é muito difícil de encontrar nessa sociedade contemporânea, já se foram os tempos em que passeavam pelas redações dos jornais repórteres apaixonados, totalmente realizados com a profissão, movidos pela arte de escrever a verdade para o povo.

Porém, o jornalista enfrenta diariamente frustrações que o fazem desacreditar da profissão, frustrações que resultam em uma reportagem ruim, mal apurada, sem relevância. Por traz de tudo isso está a comercialização da noticia, o jogo de interesses, os anunciantes, e a luta contra o relógio, etc.

Portanto, o jornalista 1,99 do vídeo, tem o mesmo preparo (ou despreparo) que a grande maioria dos profissionais da área, e sofre das mesmas pressões que eles. Quem cobra isso, como o Amarante cobrou, não está enxergando o mundo em que vive! É claro que eu busco melhorar o jornalismo dos dias de hoje, mas não há como negar o presente. Provavelmente o Rodrigo Amarante devia estar entalado com isso na garganta e encontrou uma boa oportunidade pra botar tudo pra fora.

É evidente que eu me senti na pele do repórter, vesti a camisa e imaginei como seria ruim ser humilhado na frente dos colegas de profissão, por isso que eu ainda acredito que poderia ter pegado leve. Educado? É claro que ele foi, mas ele é inteligente o bastante para fazer ironias das boas.

“Nem sempre” significa o que? Quase sempre? Poxa, todo mundo se lembra da música, e eu não acho isso ruim, acho que o repórter também não, mas me pareceu que o ponto fraco dele tem alguma coisa com Anna ou com Júlia.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Mídia e Violência

Não há como negar, está no horário nobre para todos verem. Está em todos os canais, de todas as formas de espetacularização. A mídia manipula a violência ou é a violência que manipula a mídia?

Em telejornais, a violência sempre teve um grande espaço, talvez porque sempre existiu, e sempre chocou as pessoas. Casos de violência podem trazer ao telespectador a sensação de medo, provocar emoções que o levam à humanização (se algo de ruim aconteceu com o meu vizinho, também pode acontecer comigo), mas este tema está tão batido que o público acaba se acostumando, digerindo tudo isso de uma só vez, sem se importar com a relevância e pertinência da notícia.

O problema não está em denunciar a violência, usando a muleta de estar “alertando” a sociedade, mas no culto ao noticiário violento em detrimento de uma análise mais séria e profunda do assunto, focando as causas e não só as conseqüências.


É preciso não aumentar desnecessariamente a temperatura, ou seja, dramatizar o que já é dramático. Estamos juntos correndo para o sensacionalismo barato, como se todos os veículos de comunicação procurassem atingir um único público alvo. O esculacho popular que sempre fez sucesso desde o Noticias Populares até o atual Notícias Já.

A notícia boa também é informação. No contrário, mostrando cada vez mais a violência, empresas podem afundar na tendência ao catastrofismo, revelando a incapacidade de profissionais de informar bem em tempos de normalidade (ainda que estes sejam raros).

Libertar o jornalismo, que refém da cultura da violência, não é tarefa fácil, mas faremos isso recuperando os valores fundamentais que são o humanismo a solidariedade e o respeito à vida.


Esta análise crítica foi feta a partir do texto Midia e Violência de Carlos Alberto Di Franco.