domingo, 27 de julho de 2008

Bonecas de rua

Os pêlos do corpo se arrepiam, mas as canelas finas e geladas ainda desfilam elegantemente em mais uma madrugada nas ruas. A minissaia pink não combina nada com a meia arrastão e a blusinha frente única, mas o que essas vestes "escondem", isso sim é o que interessa.
Os seios perfeitamente avantajados, as pernas torneadas e a bunda sem nenhuma celulite, desviam a atenção da cicatriz nas costas. A maquiagem está vencida, mas não dá alergia.
Alguns remédios fazem do seu corpo mais feminino, mas mesmo com esses hormônios, há sempre um vestígio de barba que a noite ninguém nota.
Dor em troca de beleza, prazer em troca de dinheiro.
“Sou bonita não? Mamãe me fez assim.”

sexta-feira, 18 de julho de 2008

"Não fique com o cu na mão, lei seca não funciona não!"

Na madrugada de sábado pra domingo do dia 13/07, tive a inesquecível experiencia de bater o carro. Apesar de eu estar tecnicamente certa, segundos depois da batida algo me preocupou absurdamente: Caralho vão fazer o teste do bafômetro!
Confesso que nessa noite saí para tomar uma cerveja com os amigos e, como sempre, sei a hora de parar, dar uma "glicosada" no organismo e só depois botar as mãos no volante. Mas com toda essa espetacularização em cima da lei seca, eu realmente pensei que algo de ruim poderia acontecer. Os notíciarios destes últimos dias só mostram brilhantes atuaçoes dos políciais em cima de um tema que todos já sabemos que além de ilegal é imoral. Por um instante me senti aliviada por não ter sido obrigada a realizar o teste, mas pensando de outra forma, eles deveriam sim ter feito o teste em mim e principalmente na condutora do outro veículo, que estava fazendo uma conversão proibida. Somos mulheres, jovens, estudantes e de classe média, mas o que nos diferencia dos monstros assassinos que usam seus automóveis como armas de destruir vidas? Esses monstros que os noticíarios mostram todos os dias, esses monstros que os políciais algemam para proteger a sociedade...monstros?
Porque então não me julgaram como julgam os personagens bêbados do JN? Ou seja, a lei seca não é para todos, assim como nada é para todos...
A intenção de tudo isso é deixar os condutores com medo ao em vez de conscientiza-los. Sem equipamentos e sem lugares nas penitenciárias, o mínimo que se pode fazer é prender uma meia dúzia de manguaceiros e mostar em rede nacional a eficácia e seriedade da lei, mas na prática são outros quinhentos.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Meu alazão

Acrílico sobre tela. Eu mesma fiz.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Amy Winehouse

A cantora inglesa de 23 anos, Amy Winehouse, é mais um exemplo de como a fama e o sucesso podem acabar com a vida de uma pessoa. Cada vez mais a mídia mostra escândalos que envolvem famosos principalmente ligados ao mundo da música. É muito triste ver uma jovem com uma voz tão bonita se afundando nas drogas e na bebida e sendo rotulada como “uma marqueteira da pá virada”. Ela mesma em uma entrevista a Folha de São Paulo confessou, “Eu e a bebida temos uma relação bem intensa, de amor e ódio. Tenho noites incríveis e divertidas e momentos péssimos, que me causam sérios problemas”.
Mas tudo isso está relacionado ao sucesso repentino que causa transtornos na vida da pessoa? Ou então ao fato de a música desde a época do Rock estar relacionada a uma vida desregrada de sexo e drogas? Este conceito está muito errado e foge a tudo que se é esperado de um artista, pois quem está na mídia deve dar um exemplo ético para a sociedade ao em vez de fazer apologia a drogas a partir das letras de músicas ou em seus comportamentos.
Infelizmente Amy pode ter um fim comparado a Kurt Kobain, Jimmy Hendrix, Elvis, Bob Marley, entre outros, que nos deixaram devido a drogas.
Portanto, todos nós temos que entender que Drogas e Música são coisas completamente diferentes e jamais podem se combinar. Música é arte e cultura. Drogas é sinônimo de fracasso e depressão. Faça música e trilhe sua carreira na mais absoluta transparência.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Gatos


Os olhos mais bonitos dentre os seres vivos pertencem a um ser pequeno e peludo, que caminha elegantemente para qualquer acolchoado que lhe pareça confortável. De lá observa tudo atentamente, como se sentisse no ar coisas que não podemos ver. Com uma preguiça incalculável, se aconchega até adormecer. Quando desperta se lambe um pouco e toca suas patas no chão, mais parecendo pompons aveludados que não fazem nenhum ruído. É hora de perseguir o inimigo. Sorrateiramente com o quadril abaixado e as orelhas erguidas, ataca qualquer coisa que lhe pareça ameaçadora, um pedaço de papel no chão, um brinco em cima da mesa, a setinha do mouse na tela do computador e até o pé de alguém. Cansado de brincar, come uma pequeníssima porção de comida e procura um lugar quentinho, que pode ser em cima da televisão, ou na sua barriga. E lá pratica de novo uma filosofia chamada dormir e deixar dormir.
Ps--> pra quem não conhece a criatura acima é a Maria Francisca, Chiquinha pros íntimos. Dois anos de idade e nasceu em Capivari.

domingo, 6 de julho de 2008

Legislação X Cibercrimes

A influência da Internet e do mundo virtual nas relações humanas vem crescendo espantosamente. Diante disso, é inegável a necessidade da legislação brasileira de adaptar-se aos avanços tecnológicos, sob pena de se tornar letra morta diante das mudanças que vêm ocorrendo nas relações humanas desde o advento da Internet.

A legislação brasileira está totalmente defasada em relação às questões do mundo digital. No Brasil, a situação anacrônica soma-se ao fato de que como ninguém sabe o que é permitido, muita gente faz qualquer coisa. Basicamente, tudo é proibido. Não há quem verifique o cumprimento da lei e tudo acaba em pizza.

Determinar limites éticos e legais em ambientes eletrônicos é o grande desafio do direito digital atual, pois até hoje se pode afirmar que o Brasil não possui uma legislação específica para a Internet. As leis que circundam esta tecnologia são simples e frágeis.

Mas a preocupação maior é com a segurança na Internet, que está longe de ser considerada suficiente. É verdade que esse tipo de crime é um problema mundial e de difícil regulamentação, uma vez que a atuação dos hackers extrapola fronteiras e seus efeitos atingem pessoas de diversos países.

Necessitamos de uma legislação específica e não direcionar delitos cometidos na Internet para juízes criminais, que estarão mais preocupadas em solucionar homicídios e seqüestros. Pensando nisso, foi feito um projeto de lei que obriga a identificação dos usuários da internet antes de iniciarem qualquer operação que envolva interatividade, como envio de e-mails, conversas em salas de bate-papo, criação de blogs, captura de dados (como baixar músicas, filmes, imagens), entre outros.
Porém pode transformar burocrático o acesso a Internet, já que, os provedores tenderão a dificultar o acesso dos internautas à rede mundial de computadores com medo de serem responsabilizados criminalmente pelos atos dos usuários.
Nessa perspectiva vale pensar que não podemos acabar com a rede em nome da segurança, porque ela nasceu com a perspectiva de ser livre e trouxe conquistas muito grandes como a liberdade de informação.

sábado, 5 de julho de 2008

A sociedade do espetáculo


Nunca a tirania de imagens e a submissão alienante ao império da mídia foram tão fortes como agora. Nunca os profissionais do espetáculo tiveram tanto poder: invadiram todas as fronteiras e conquistaram os domínios da arte à economia, da vida à política, passando a organizar de forma consciente e sistemática o império da passividade moderna, organizada em torno de uma falsificação geral da vida comum.

O espetáculo nada mais seria que o exagero da mídia, cuja natureza, indiscutivelmente boa, visto que serve para comunicar, pode muitas vezes levar a excessos. Os donos da sociedade censuram a plebe de espectadores pela tendência de entregar-se aos prazeres da mídia.

O espetáculo confundiu-se com a realidade. A sociedade moderna até o estágio do espetacular integrado, se caracteriza pela combinação de cinco aspectos principais: a incessante renovação tecnológica, a fusão econômico-estatal, o segredo generalizado, a mentira sem contestação e o presente perpétuo.

A circulação incessante da informação, que a cada instante retorna a uma lista bem sucinta das mesmas tolices, anunciadas com entusiasmo como novidades importantes, dizem respeito a condenação que este mundo parece ter pronunciado contra sua existência, às etapas de autodestruição da propaganda.

O primeiro intuito da dominação espetacular era fazer sumir o conhecimento histórico geral, pois nesse sentido o mais importante é o mais oculto. A vantagem que o espetáculo tirou dessa marginalização da historia, foi antes de tudo, abarcar sua própria historia, movimento de recente conquista do mundo.

Com as coisas no ponto em que estão, é possível encontrar autores coletivos empregados pela edição moderna, isto é, a que conseguiu a melhor divulgação comercial, deixando de lado os valores históricos que podem embalar uma cobertura cultural.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Carros de mais ruas de menos

A maior cidade do país, onde muitos mercados despontam e se afirmam como líderes no cenário nacional, vê dia após dia, seus profissionais estagnados em horas de congestionamentos intermináveis.


As vendas de automóveis e comerciais leves no varejo cresceram 31,7% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado, contudo, São Paulo ganha cerca de mil novos veículos por dia, de acordo com o Detran-SP, e o bom momento econômico do país, com expressivos resultados de vendas apresentados mês a mês pela industria automobilística, contribui para a piora deste problema urbano: carros demais para ruas de menos.


As facilidades que a população encontra na compra de automóveis são tentadoras. Pagar um carro em suaves prestações por até 60 meses parece inacreditável, e mais inacreditável ainda são os sucessivos recordes de vias congestionadas que tendem a aumentar.


Entre as soluções praticadas pela atual gestão, do prefeito Gilberto Kassab, destacam-se a implantação de novos corredores de ônibus, mais rigor na fiscalização, investimentos nos equipamentos da CET, instalação de semáforos inteligentes e GPS nos ônibus além de investimentos no metrô. Porém, essas medidas não resolverão o problema devido a um aumento do número de carros tão alarmante.


Além disso, a solução não está em complicar ainda mais a infra-estrutura da capital paulista, pois o problema está na frota de carros que cresce a níveis assustadores.Se o automóvel fosse um bem material um pouco menos acessível para qualquer cidadão, o fluxo de carros seria melhor e não haveria aproximadamente um veículo para cada dois habitantes na capital.

Anfetaminas: dependência e efeito rebote




A anfetamina é o medicamento para emagrecer mais consumido no Brasil. Devido ao baixo custo do medicamento, e dos efeitos que provoca, esse tipo de droga sintética tem sido muito procurada por pessoas que além da perda de peso, procuram se manter “ligadas” por mais tempo e ficarem menos inibidas.

A Anfetamina age diretamente no Sistema Nervoso Central, proporcionando euforia e concentração, o que causa um significativo aumento da capacidade física e mental do usuário. Porém faz com que o organismo trabalhe acima de suas necessidades exercendo esforços excessivos, e isso é extremamente prejudicial à saúde.

Os efeitos colaterais mais graves desta perigosa droga são: insônia; perda de apetite; energia em excesso; fala acelerada; dilatação das pupilas deixando a visão mais sensível à luz; taquicardia; agressividade; irritação; delírios leves; paranóias e alucinações em caso de dosagem excessiva; pele pálida; arritmia; gastrite; tremor nas mãos, boca seca, diarréia alternada com intestino preso; aumento da pressão sanguínea provocando mais derrames cerebrais; ataques de pânico e até reações suicidas.

Porém os efeitos colaterais podem diminuir e até desaparecer em um consumo a longo prazo. Assim, as anfetaminas causas grande dependência, já que seus efeitos só duram de oito a doze horas, e, depois disso o cansaço, o desânimo e a fome voltam mais fortes do que antes fazendo com que o usuário aumente a dosagem para obter os mesmos efeitos de antes. Com isso, em poucos dias já se formam quadros de depressão e dependência física e mental.

Além disso, a interrupção do consumo causa muitas vezes um efeito rebote que representa um grande ganho de peso e sonolência. Você acaba tendo mais fome do que quando não tomava o remédio e sua atenção em coisas simples estará comprometida devido à degeneração de determinadas células do cérebro.

Um exemplo claro está nos crescentes acidentes que ocorrem nas estradas de todo o país. Caminhoneiros que precisam ficar muitas horas acordados no volante, recorrem ás anfetaminas para agüentarem as longas madrugadas, mas quando o efeito do remédio acaba, os motoristas acabam dormindo ao volante e aumentam o número de mortos nas estradas.

Portanto, antes de recorrer a medidas emergentes, pense nas conseqüências que isso pode trazer, pois nada que te trás resultados tão rápidos pode fazer bem para a sua saúde, e no final das contas você sai perdendo.